Implante

Antigamente quando se perdia um dente a única alternativa para substituí-lo era apoiar algum tipo de prótese nos dentes adjacentes, mas no começo da década de 1960 pesquisadores descobriram que o Titânio tem a capacidade se integrar ao osso humano, e essa descoberta revolucionou a odontologia moderna, pois a partir dela foram criados os primeiros implantes osseointegráveis.

Na década de 1980 chegaram ao Brasil os primeiros implantes dentários, que nada mais são do que parafusos de Titânio, capazes de substituir as raízes dos dentes perdidos, e mais tarde vão servir de pilar para sustentação de um dente. Os implantes são aderidos ao osso graças a um fenômeno chamado osseintegração, que é a capacidade do Titânio de integrar-se ao osso sem que haja rejeição.

Os implantes dentários são feitos convencionalmente em 2 etapas, a primeira é a instalação do implante, onde inserimos o “parafuso” no osso, e este fica submerso e não aparece na boca, pois a gengiva o cobre totalmente; na segunda etapa, que acontece após a sua completa osseointegração, temos que reabrir o implante, o que significa expor a parte do pino que vai sustentar a coroa do dente.

Da criação do primeiro implante até os tempos atuais, foram grandes os avanços ligados a tecnologia dos implantes e técnicas cirúrgicas voltadas a eles. Hoje existem implantes de várias formas e tamanhos e são selecionados pelo cirurgião de acordo com a densidade e a espessura do osso, e também pelo do tamanho e formato do dente que será substituído.

A reabilitação protética dos implantes pode ser feita de duas maneiras:

1° Carga Imediata – é a instalação de um dente provisório sobre o implante logo após a inserção cirúrgica do mesmo. Esse dente deve permanecer na boca apenas no período de osseointegração, que varia entre 2 e 4 meses dependendo do implante que foi usado,  e deve ser substituído por um dente definitivo após esse tempo.

2°Reabilitação Tardia (Duas Etapas) – dessa maneira esperamos o tempo necessário para a osseointegração do implante, que varia entre 3 e 6 meses após a cirurgia,  e em seguida é feita a reabertura, moldagem para provisório, e após um período de adaptação gengival é confeccionada a coroa definitiva.